30.12.04

olhei-te sem te ver
como me fui habituando a olhar-te todas as manhãs todas as noites
olhei-te para te não ver vi-te
no céu azul com a alegria dos pombos que dançavam ao sol sobre os telhados vermelhos de mais um dia

29.12.04

Ano Novo...

que os dias voltassem a ser simples. brancos. inocentes. como, dizem, apenas são vistos pelo olhar de uma criança. que os dias voltassem a ser coloridos como a tal bola

entre as mãos de uma criança
que não somos mais.
que esquecemos.
Abandonamos?

27.12.04

mais um Natal que passou. apenas mais um dia, apenas mais passado. tempo de reencontrar sonhos, já esquecidos, apagados pelos dias e pela vida que foi passando. presente? apenas a estrela que ainda insiste em mostrar o seu brilho. às vezes.

14.12.04

As grandes histórias são aquelas que já ouvimos e queremos voltar a ouvir. Aquelas onde podemos entrar e morar confortavelmente. Não nos enganam com calafrios e finais acrobáticos. Que não surpreendem com o imprevisto. Que são tão familiares como a casa onde moramos. Ou o cheiro da pele de um amante. Sabemos como acabam, porém ouvimo-las como se não o soubessemos. Tal como, embora sabemos que um dia havemos de morrer, vivemos como se não o soubessemos. Arundhati Roy in O Deus das pequenas coisas

7.12.04

Com um lápis desenhava a minha vida até à Felicidade...
se soubesse desenhar...
(para depois me perder)
Para deixar os MEDOS
(para poder sempre voltar a um desses dias já desenhados)
(para lhes poder fugir...)

4.12.04

Uma casa para a possuirmos, temos que nos confundir com ela. Al Berto in Anjo mudo

2.12.04

depois de mais uma noite sem sonhos que o chá não tornou mais nítidos.
e a chuva, como sempre, nada limpou.
talvez apenas porque esteve sempre sol....

28.11.04

É quase Natal...

23.11.04

Há quanto tempo viajamos? Para quê? se já não reparamos nas paisagens. Atravessámo-las da mesma maneira que a solidão nos obrigou a percorrer essas outras paisagens de cinza que sobrevivem na memória. Viajamos porque é necessário enfrentarmos o desamparo dos dias, ao mesmo tempo que procuramos um lugar e nele ansiamos por um regresso. Al Berto in O Anjo Mudo

18.11.04

Um Mapa…

perde-lo-ia numa praia ao fim do diA.

perde-lo-ia nessa noite em que o tempo foi escorrendo entre palavras e gestos (con)sentidoS.

somente para sentir o vento, o frio que cortA. somente para imaginar, esperar e acreditar no que apenas foi imaginadO.

apenas para me perdeR. para te encontraR.

13.11.04

Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol, e quando não há sol o calor, onde quer que esteja. Bernardo Soares in Livro do Desassossego

7.11.04

5.11.04

Sentada em frente ao computador, olhando para trás, para o trabalho feito. E a cidade, hoje muito branca, de muitos tons cinzentos. Por instantes dou por mim a voar. Quem serei eu amanhã, quando acordar?

3.11.04

Regresso à Felicidade I Compreender que o passado já não existe. Moldar esses dias vividos com a forma da felicidade. Olhar para a frente e tentar (re)aprender a ser feliz. Sorrir. E um dia, um dia que já vivi, ter diante de mim, no tempo presente esse passado, a felicidade construida em mim. E já nada fazer sentido. O que tanto desejei já não me serve. Desfeitos em lágrimas, os sonhos são apenas passado.

1.11.04

Em que mundo de sonho me projecto? Em que (i)realidade vivo os meus dias?

30.10.04

O primeiro dia...

27.10.04

se não mergulhar nos teus olhos. se não voltasses. se fosses apenas passado. se não mais existisses

(Se... voltas. se és presente. se me perco em ti...)

21.10.04

Interminável amor Parece-me que te amei de inúmeras maneiras, inúmeras vezes, Na vida após vida, em eras após eras eternamente. Meu coração enfeitiçado fez e voltou a fazer o colar das canções Que tomaste como uma prenda, usando-o à volta do pescoço de tantas e tantas formas, Na vida após vida, em eras após eras eternamente. Rabindranath Tagore in Poesia, Assirio & Alvim

18.10.04

16.10.04

Lugares...

Procuro uma casa. Perdi a conta ao número de apartamentos em que entrei. Que olhei, onde me perguntei:

Poderei ser feliz aqui?
Sabendo que todas as vezes a reposta era sim, continuei (continuo) à procura do que não faz sentido: um lugar perfeito para ser feliz.

14.10.04

por instantes paro. vejo o mundo que gira diante de mim

sinto-me mais leve
a voar

4.10.04

Norway

3.10.04

Denmark

22.9.04

Há apenas uma consolação: uma hora aqui ou ali em que as nossas vidas parecem, contra todas as probabilidades e expectativas, abrir-se de repente e dar-nos tudo quanto jamais imaginámos, embora todos, excepto as crianças (e talvez até elas), saibamos que a estas horas se seguirão inevitavelmente outras, muito mais negras e mais difíceis. Mesmo assim, adoramos a cidade, a manhã, mesmo assim desejamos, acima de tudo, mais. Michael Cunningham in As Horas

A vulgaridade é um lar. Bernardo Soares in Livro do Desassossego procuro incessantemente um lar: o aconchego do calor que um dia conheci busco-o onde sei nunca o puder encontrar que me leva a incansávelmente fugir do conforto que tanto anseio?

Antigamente todos os contos para crianças terminavam com a mesma frase, e foram felizes para sempre, isto depois de o Príncipe casar com a Princesa e de terem muitos filhos. Na vida, é claro, nenhum enredo remata assim. As Princesas casam com os guarda-costas, casam com os trapezistas, a vida continua, e os dois são infelizes até que se separam. Anos mais tarde, como todos nós, morrem. Só somos felizes, verdadeiramente felizes, quando é para sempre, mas só as crianças habitam esse tempo no qual todas as coisas duram para sempre. José Eduardo Agualusa in 'O Vendedor de Passados'

14.9.04


2000?

11.9.04

e na ténue luminosidade que se recolhe no horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge. Al Berto in Lunário

8.9.04

"Mas se um dia voltares, Nému, acorda-me, como inesperadamente me acordaste uma noite. Não me deixes deixes dormir mais, desperta-me e tudo se iluminará num sorriso teu. Talvez não seja ainda tarde para começarmos a regressar um ao outro (...) Regressa e oferece-te à preguiça triste de quem continua aqui, vivo, sorvendo a espiral da sua própria ausência. Regressa, peço-te, mesmo antes de partires." Al Berto in Lunário

29.8.04

Viagens

map
Posso dizer que conheço 7% do mundo... se tivesse pisado cada centimetro de chão dos 16 países cujas fronteiras cruzei...

12.8.04

Por não saber nunca que quero:
tenho sempre tudo aquilo que não preciso
tenho sempre tudo
que não quero

6.8.04

Ousar

sonhar. Queria ainda viver de sonhos. que restam, que nascem. Correr Perder-me Sem nunca deixar de acreditar. Se tivesse ainda a coragem de ousar voar... sonhava.

4.8.04

definições perdidas...

desistir ou persistir força ou fraqueza perseverança ou conformismo nos momentos em que estas palavras se tornam importantes, em que de facto poderão fazer a diferença, olho para elas e vejo apenas sinónimos. olho-as de ângulos diferentes e tornam-se demasiado iguais. só a distância, que não posso ter, as permitirá distinguir. nos momentos em que preciso destas palavras, também elas perdem o sentido. nada são. tudo podem significar.

3.8.04

... se eu soubesse amar: dir-te-ia que te amo

1.8.04

Que permanece ainda desse fulminante raio de sonho que me atravessou?

Algarve

Onde as amendoeiras já não se enchem de flores. Desgostosa ficaria a princesa por quem o algarve foi coberto de amendoeiras para que, durante a primavera, o branco cobrisse os campos e as saudades do seu distante país, sempre coberto de neve, não entristecessem o seu coração. O cheiro a alfarroba, o acre do chão de cálcario. As figueiras perdidas, já sem dono, cobertas de figos demasiado doces que se comem até não puder mais. E indo mais para o interior, passando por algumas casinhas pequenas, muito brancas pela cal, o verde vai-se tornando mais fresco. O cheiro vai mudando. Entrando na serra de xistos, o cheiro doce e quente do calcário misturado com alfarroba vai-se tornando mais ténue. Montes suaves cobertos de estevas, aqui e além um magnífico sobreiro. Sem nunca deixar de procurar os medronheiros com os seus desejados frutos vermelhos. Junto aos ribeiros as silvas cobertas de amoras pretas e doces. E depois de uma longa caminhada ir até um simples restaurante onde para comer não há nada: "só telefonando antes para encomendar". Mas há sempre uma boa sandes de pão caseiro com um bom presunto. Muita água fresca, porque o calor aperta. Não tenho imagens. Destas terras que agora apenas existem numa infância (já perdida?) apenas guardei os cheiros.

Ainda Pessoa...

Somos todos míopes, excepto para dentro. Só o sonho se vê com o olhar. Bernardo Soares in Livro do Desassossego (trecho 123)

14.7.04

Pensamentos impensáveis que surgem subitamente. A surpresa perante aquilo que de repente, sem nunca antes ter sido imaginado, surge perante um olhar. O tempo que vai passando. Que tudo muda, tudo resolve. O impossivel que, súbitamente, se tornou desejado, que vai perdendo a sua tonalidade de impossivel. Porque o tempo sempre passa arrastanto consigo a distância.

23.6.04


Depois de Química Orgânica I

Química Orgânica 1

Faz hoje 6 anos que fiz essa grande cadeira. Fiz um radical corte de cabelo. Vesti um vestido beje com florzinhas bejes e com um decote bonito. O vestido ainda está pendurado no roupeiro...hum... até seria capaz de o voltar a usar (vou pensar nisso). E umas sandálias lindas que se estragaram. Gostava daquelas sandálias. Foi mesmo à 6 anos. De repente tive dúvidas. 6 anos parece muito tempo. Tempo demais. Não, nada permanece igual. Talvez eu própria permaneça demasiado igual. Talvez não. Um bom dia para celebrar! Não sei o quê, mas não é por isso que deixa de ser uma data que guardo com muito carinho. Que me deixa muito feliz. Porque me trás de volta momentos de felicidade. Ao olhar de novo a felicidade vivida há um luzinha que volta a brilhar. A certeza (esperança?) de que a qualquer instante tudo poderá voltar a encher-se de sentido. Talvez esta seja uma boa razão para celebrar.

22.6.04

Gosto

de perder horas a planear uma viagem. Antes de partir tentar conhecer a cidade para onde vou, apaixonar-me pelos sitios que vou ver. Muito do prazer de viajar começa aqui. A liberdade de escolher o que quero ver, o que quero fazer, que começa com a (tentativa de) descoberta das alternativas que me vão surgir. E sem sair de casa posso viajar, imaginar locais.

20.6.04

Electrico de Sintra à praia das Maças de volta :-)

Queria

poder voar dissolver-me no céu ser nuvem correr o mundo amar o nada amar apenas

Se me perguntardes se sou feliz, responder-vos-ei o que não sou. Bernardo Soares in Livro do Desassossego (trecho 60)

15.6.04

É humano querer o que nos é preciso, e é humano desejar o que não nos é preciso, mas é para nós desejável. O que é doença é desejar com igual intensidade o que é preciso e o que é desejável, e sofrer por não se ser perfeito como se sofresse por não ter pão. O mal romântico é este: querer a lua como se houvesse maneira de a obter Bernardo Soares in Livro do Desassossego (trecho 53)

12.6.04

Tempo...

Que às vezes parece correr à minha volta sem nada mudar em mim... Esta semana, pela segunda vez, passo ao lado da feira popular e sinto falta das luzes. A feira popular que sempre ali esteve com toda a sua alegria. Com a cor das mesmas diversões de sempre, talvez mais desbotada pelo sol dos anos que passaram. Com os mesmos restaurantes barulhentos de mesas corridas e toalhas de quadrados, as mesmas bifanas com batatas fritas engorduradas. O algodão doce proibido: "Aquilo é só açucar e corantes, faz mal aos dentes". A mesma musica irritante de sempre. Não é pelas memórias que ficam. Mas sim porque sempre ali esteve. Agora resta apenas o abandono para que em breve comecem as obras para fazer daquele espaço um sitio talvez bonito. E cair para sempre no esquecimento. Porque o tempo passa e com ele as próprias memórias vão mudando. Vão-se ajustando ao que gostariamos que tivessem sido.

10.6.04

De que vale ter voz se só quando não falo é que me entendem? De que vale acordar se o que vivo é menos do que o que sonhei? Mia Couto, in O fio das missangas

9.6.04

Um ponto?

Porque nunca nada é igual

e tudo gira em circulos à volta de um ponto. Um ponto apenas. Que não sendo nada talvez seja apenas o infinito. Um ponto que desconheço e quero alcançar. Quando apenas sinto o vazio e nada parece conseguir encher os dias de sentido, olho para o horizonte. Outras vezes para um grão de areia. Ou simplesmente deixo de olhar. E sonho. Sonho o infinito. Para logo fugir dele. Tal como me atrai, assusta-me. Fugo, para voltar a viver em circulos. E tudo deixa de fazer sentido mais uma vez. E isso não importa mais... Volto a passar por lugares, pessoas que em algum momento me marcaram. Que em algum momento foram a minha vida. Talvez por instantes a minha felicidade tivesse mesmo passado por aí. E agora já nada são. Olhar apenas e ver o passado, já sem o sentir. Talvez nada gire em circulos...

1.6.04

Dia da Criança

Ser criança é: Acordar todos os dias para viver uma grande aventura; Comer um gelado e querer outro maior logo a seguir; Pensar que a casa dos caracóis tem tudo o que têm as nossas; Acreditar que o mundo é enorme e que há espaço para toda a gente; Fazer uma birra por uma causa justa (mesmo que seja um rebuçado). Ser criança é conseguir ler um livro com os olhos, com o nariz, com as orelhas, com as mãos e com a boca. A todas as crianças eu peço que não tenham pressa... Cresçam devagarinho Mafalda Milhões, O Bichinho de conto

dias que correm

que passam por mim sem que os sinta. Atrás de uma imensidão de coisas sempre importantes, sempre urgentes vou-me adiando, esquecendo-me do que escolhi viver. De quem sonhei ser. Vou passando pelos dias a correr, esquecendo-me de amar. Esquecendo-me de ser feliz, de sorrir para a lua cheia que enche a noite de luz. Talvez esteja apenas cansada.

29.5.04

Perfeição?


Woman with Yellow Hair, Picasso (1931)

quantas vezes apostaste a tua vida? apostei a minha vida mil vezes. perdeste tudo? sim, perdi sempre tudo. José Luís Peixoto in a criança em ruínas

Infinito?


25.5.04

O mundo está mais seguro

Na linha número 3 vai entrar o comboio com destino a Alverca. À entrada para o comboio atenção à distância entre as portas e a plataforma.

24.5.04

Há lugares assim...

Computadores, sim, existem. Mas apenas para alguns...nem toda a gente tem a coragem suficiente para se atrever a tocar-lhes. Net? claro que não. Demasiado complicado. Fazer um telefonema? Sim, é possivel. Marca-se o 9. A telefonista atende. 'Boa tarde queria ligar para o 218419196 por favor. Aguarde só um momento que já passo a chamada.' Desliga-se o telefone e espera-se que toque. Consegue-se finalmente falar. Um laboratório onde nascem gatos. Um laboratório e um escritório com paredes forradas a prateleiras, cheias de arquivadores pretos, com lombadas pretas e de um amarelo que em tempos já foi branco. Lombadas escritas com uma caligrafia bem desenhada, a lápis, já quase apagado pelo pó que se acumula. Ao lado um armário de madeira com portas de vidro martelado. Aí guarda-se material de vidro. Em cima uma magnifica máquina de escrever, um monitor avariado de um computador inexistente e uma ventoinha coberta por um saco de plástico. Colado aos muros desta fábrica. Sim, isto é uma fábrica. Estamos no século XXI, num país da europa. Colado às paredes desta fabrica há um prado com ovelhas. Também já por lá vi vacas. Saindo pelo portão, é fácil cumprimentar os galos que por ali se passeiam, um pouco baralhados com a confusão de camiões que entram e saiem. Na rua, casinhas minúsculas alinham-se junto à linha do comboio, adornadas por vasos de flores, muitos sem flores. Na berma da estrada crescem couves, que uma senhora cuidadosamente vai tratando, rega-as, tira ervas daninhas que por ali vão nascendo, juntamente com margaridas. Os velhotes estão parados à porta dessas minúsculas casas, entaladas entre a linha de comboio e a estrada, decoradas com azulejos de santos. Os quintais, esses alugam-se. Para estacionar os carros de quem por ali trabalha, naquela grande fábrica.

22.5.04

Sonhei mesmo que voava

Um dia, há já muito tempo, já nem lembro quando. Um dia sonhei que voava. Um dia em que a felicidade englobava muito mais do que tudo aquilo que normalmente é. Voava no mundo. Livre. Como uma nuvem que toca as montanhas mais altas. Que poucos ousam tocar. Uma nuvem que passa, desfaz-se. Nada é e tudo muda. Vai onde quer. Deixa-se abraçar e amar pelo vento. Corre o mundo. Sem nada ter. Sem nada ser. Até, cansada, se fazer em lágrimas, talvez de tristeza, talvez de alegria. Talvez apenas lágrimas. Lágrimas que tocando o mundo o tranformam em vida. Sonhei que voava. Fazia da incerteza a minha grande certeza e com ela era livre. Voava só.

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Posted by Hello

20.5.04

..

Até o véu de fumo se dispersar. E o sem sentido ganhar subitamente sentido. Por si próprio apenas, simplesmente sentido. Talvez apenas por se sentir abraçado pelo vermelho irregular dos telhados, que sempre abraçam o mesmo rio, sempre azul diferente.

19.5.04

...

há dias em que o sol perde o brilho. em que tudo parece ficar envolto em cinzento. sem motivos. como um nevoeiro que se levanta, que tira a nitidez as todas as coisas.

18.5.04

(In)decisões

Tudo muda. Existe o instante exacto em que mais nada permanece igual. Em que as escolhas se fazem. Mesmo que as incertezas permaneçam, mesmo que as dúvidas pareçam ser maiores que nunca. Há sempre um salto no escuro. Um salto que se adia até não poder mais ser adiado. Até esse instante de coragem em que tudo se torna claro. Para logo de seguida as dúvidas voltarem, maiores que nunca. Mas, nesse instante, já tudo mudou.

17.5.04

Abaixo do mar...

Posted by Hello

Porque não...

deixar o tradicional Moleskine na gaveta e aderir à moda dos blogs. Bem tento ir dizendo e convencendo-me que não gosto de ir atrás das modas. Mas é fácil deixar-me arrastar. (a semana passada comprei um creme anti-celulite...) Hoje deu-me para começar um blog.