19.6.09

E mais uma vez fiz a mala...

Enchi-a de tudo o que tinha. Os cactos ficaram na varanda. Têm sol, que mais precisam? Esperam-me. As outras flores mudaram-se, umas para longe, outras para a varanda ao lado. Tudo o resto coube dentro de uma mala.
Comecei dias novos, sem descontinuidade, sem vazios. Voltei a voar. Uma roseira vive na minha nova janela.

20.2.09

Cambridge:

ou mais uma variavel no sistema...

turbulência

Sentimentos que se atropelam, de repente a vida volta. Depois de meses sem dar sinal, tudo acontece. Londres ou Eindhoven, concentração de solvente, analogia de Chilton-Colburn. Uma tese, uma defesa. O passado e o futuro que se juntam no presente, espaços que coincidem. Narcisos em botão, a praga de pulgões na salsa e um cacto a florir que me faz sorrir. Falta uma eternidade ou um segundo para amanhã. 

14.1.09

A estrela do BBVA já não existe. As luzes da cidade acenderam-se de tons frios para receber o Natal. Entrou-se no novo ano. Novo, dizem. As páginas do calendário chegaram ao fim. A parede permanece em branco. De resto nada de novo. Já nem o desejo de novidade, que cresce, que tem dias em que quase me sufoca, é novo.