Porque nunca nada é igual
e tudo gira em circulos à volta de um ponto. Um ponto apenas. Que não sendo nada talvez seja apenas o infinito. Um ponto que desconheço e quero alcançar. Quando apenas sinto o vazio e nada parece conseguir encher os dias de sentido, olho para o horizonte. Outras vezes para um grão de areia. Ou simplesmente deixo de olhar. E sonho. Sonho o infinito. Para logo fugir dele. Tal como me atrai, assusta-me. Fugo, para voltar a viver em circulos. E tudo deixa de fazer sentido mais uma vez. E isso não importa mais... Volto a passar por lugares, pessoas que em algum momento me marcaram. Que em algum momento foram a minha vida. Talvez por instantes a minha felicidade tivesse mesmo passado por aí. E agora já nada são. Olhar apenas e ver o passado, já sem o sentir. Talvez nada gire em circulos...
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