22.7.05

11...

Palavras sem sentido, sem rosto. Atiradas ao ar numa tentativa de as ver voar. Desfeitas e espalhadas pela cidade. Seladas dentro da garrafa de vidro que bebi contigo, caída ao mar para ser estilhaçada pelas ondas. Podia inventar uma morada, um nome, um rosto que não o teu. Escrevo-te com a mesma certeza de não haver resposta. Apenas por preguiça de inventar um outro rosto, outras mãos, outros começos...

Sem comentários: