Regresso à Felicidade I Compreender que o passado já não existe. Moldar esses dias vividos com a forma da felicidade. Olhar para a frente e tentar (re)aprender a ser feliz. Sorrir. E um dia, um dia que já vivi, ter diante de mim, no tempo presente esse passado, a felicidade construida em mim. E já nada fazer sentido. O que tanto desejei já não me serve. Desfeitos em lágrimas, os sonhos são apenas passado.

Em que mundo de sonho me projecto? Em que (i)realidade vivo os meus dias?

O primeiro dia...

se não mergulhar nos teus olhos. se não voltasses. se fosses apenas passado. se não mais existisses

(Se... voltas. se és presente. se me perco em ti...)

Interminável amor Parece-me que te amei de inúmeras maneiras, inúmeras vezes, Na vida após vida, em eras após eras eternamente. Meu coração enfeitiçado fez e voltou a fazer o colar das canções Que tomaste como uma prenda, usando-o à volta do pescoço de tantas e tantas formas, Na vida após vida, em eras após eras eternamente. Rabindranath Tagore in Poesia, Assirio & Alvim

Uma cerveja?

Lugares...

Procuro uma casa. Perdi a conta ao número de apartamentos em que entrei. Que olhei, onde me perguntei:

Poderei ser feliz aqui?

Sabendo que todas as vezes a reposta era sim, continuei (continuo) à procura do que não faz sentido: um lugar perfeito para ser feliz.

por instantes paro. vejo o mundo que gira diante de mim

sinto-me mais leve

a voar

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