31.5.07
30.5.07
Muros
Erguidos pelas minhas mãos à volta de mim, à volta dos meus dias, cada novo dia uma carreirinha de tijolos. Vai crescendo, as horas de sol vão encurtando.
Escondo ainda uma janela, uma janela para as traseiras, pequenina, não deixo que ninguém a veja. Cobro-a com cortinas grossas de veludo bege. Ás vezes, quando todos dormem, quando todas as luzes se apagam, nas noites em que não há lua nem estrelas no céu, às vezes abro-a. Olho-te, olho a janela de onde me olhas, sempre sem nos vermos. Espreito entre as cortinas pesadas, agora entreabertas. Sonho-te. Sonho-me sem muros à volta. Sonho-te.
Posted by AM at 21:53 0 comments
16.5.07
Bem-vinda
- Tá memo forte, tá boa. Trataram lá bem. Como chama lá a terra onde teve? - França. - Tá memo forte. Tá gorda. Trataram lá bem.
Posted by AM at 11:15 0 comments
12.5.07
@lisbon again
3 anos depois de tanta e tanta coisa, 3 anos no mesmo sítio, 3 anos de tempo, que não a chegou a ser tempo, que não chegam a ser 3 anos. tempo me mexer, de mudar de sítio. claro que não tenho destino. a outra face é a linha de conforto.
Posted by AM at 11:25 1 comments
2.5.07
Posted by AM at 10:15 0 comments