28.11.05

talvez...

porque nesses dias voava. porque nunca escrevo...

A minha casa

não há por este blog nem uma ténue referência à minha primeira noite gelada nesta que então não era minha casa. uma noite com pesadelos, uma noite em que senti que invadia um espaço de alguém. longa, em que acordei muitas vezes. em que tive que fechar a porta do quarto para não me sentir num espaço tão estranho, grande, quase infinito. a minha casa.

25.11.05

quase um ano depois...

quase. porque quase sempre festejo comigo por antecipação.

18.11.05

quando der por mim já é natal p.s. - a estrela do BBVA já está acesa e este ano cintila

continuar o dia

vestida de cinzento a receber presentes. dois pares de brincos feitos por uma amiga minha. uma toalha bonita que a minha mãe trouxe de S. Pedro do Sul. a garrafa de Murganheira rosé que ficou a meio na festa de anos da mãe da Beatriz e que tem que ser bebida. muita cor para um dia cinzento.

17.11.05

sabe bem

arrastar-me da cama num dia cinzento e encontrar uma caixa de chocolates à minha espera em cima da minha secretária

15.11.05

STOP

pára de fazer as perguntas que não têm que ser feitas (isto é para mim)

13.11.05

9.11.05

informações inúteis

1. Afinal apetece-me blogar, ie, não me apetece trabalhar. 2. Metade das luzes da ponte 25 de Abril estão apagadas. 3. A base do Cristo rei está iluminada a azul! Alguém faz ideia porquê? 4. As luzes de Natal da Av. Liberdade já estão acessas, mas felizmente o BBVA (ainda) não tem a estrela pirosa do ano passado.

trabalhando (demais ?)

O trabalho de um investigador (...) consiste em pegar num problema para além lá das fronteiras do conhecimento, aplicar os métodos da teoria com que está a trabalhar e tentar extrair previsões que possam estar erradas - e não certas! Como disse Niels Bohr, quanto mais afastada uma experiência está das previsões, mais próxima está do prémio Nobel.
Jorge Buesco in O mistério do bilhete de identidade e outras histórias Página dobrada e frase sublinhada desde que a li, algures em janeiro de 2oo3. Não sei porquê achava que era Einstein e não Bohr quem tinha feito a afirmação...

4.11.05

Sentava-me no meu sofá diante a janela. Assistia aos desenhos que as nuvens iam formando diante de mim. Via a lua nascer, crescer, ser uma bola vermelha ao amanhecer e depois desaparecer e voltar a aparecer. Ouvia a chuva que às vezes bate na janela. Lia todos os livros que vou acumulando em casa. Lia os livros que vejo nas livrarias e gostava de ler. Sentada esperava. Pelos sonhos que haviam de vir ter comigo, pelos os sonhos que podiam ou não nascer enquanto esperava. Esperava por ti a tempo inteiro, como se só tu existisses, como se só tu fosses o mundo. Havia dias em que as lágrimas escorriam pela minha cara. Havia dias em que um sorriso de sonho se haveria de formar em mim. Havia dias sem fim. Mas todos esses dias iam passar.